quarta-feira, junho 29, 2005
domingo, junho 26, 2005
De facto...

Pôr-do-sol em Albergaria, Concelho de Santarém
De facto, quando reiniciei este blog, a minha intensão era de colocar por aqui algumas das fotos que faço e de que gosto mais. Depois, comecei a escrever umas coisas, sobretudo palavras de alguém que não eu, mas que achei, de alguma forma se enquadravam "mais ou menos bem" nas minhas imagens.
Desisto ! Não valeu a pena. Perco tempo precioso, em busca de palavras que acho conseguirem enquadrar-se na imagem e acaba por não sair nada de jeito... ainda com a agravante de fazer dispersar a atenção relativamente à(s) imagem(ns) que, são sempre, a minha prioridade.
Fica a explicação. Vou escrevendo umas coisas, poucas, de vez em quando, mas nada mais do que isso. Quanto às fotos... todas as críticas são muito bem vindas !
Obrigada por perderem tempo a passar por aqui. Eu sei que sou uma "blogueira" pouco presente. Bj. Penelope
quinta-feira, junho 23, 2005
Os Passarinhos.

Foto by "me", de uma andorinha bebé... sem coragem para sair do ninho...
PASSARINHOS
De onde surge a poesia?
Da alma, do sonho, ou da rua?
Não sei
Poesia é assim
Vai e vem
E é preciso rapidez
Para não afuguentá-la
Com passarinhos é diferente
Eles vêm na janela
A nos surpreender docemente
Então não há pressa
É preciso só sentimento.
Eliane Elias
PS. Vale a pena ouvir o album....
terça-feira, junho 14, 2005
sexta-feira, junho 03, 2005
PENÉLOPE

Hoje apeteceu-me colocar algo alusivo ao personagem Penelope, de quem adoptei o nome, para meu nickname. Mergulhei num livro e descobri um poema de David Mourão Ferreira que se chama Penelope. Fiquei entusiasmadíssima (como poderão verificar ) e "desatei" a inventar uma imagem, misturando várias das minhas fotos. Coloquei barquinhos tipo Campo Grande para simbolizar o barco de Ulisses, mãozinhas voltadas para uma lua que surgia num dos cantos, para simbolizar as mãos que despiam a Penelope, teias de aranha e ovelhinhas para simbolizar o trabalho e a espera de Penelope.... Uma panóplia de coisas.
No final, a mistura era tanta que comecei a achar que afinal a imagem não tinha assim tanta graça. Pedi a opinião a uma amiga... que também achou que eram coisas a mais.
Comecei por tirar o barco, depois a mãozinha... de seguida, a lua... até que sobraram as ovelhinhas, alusivas a Penelope. Mas ainda faltava uma alusão a Ulisses. Pensei novamente num barco, mas só tinha barquinhos pequeninos e Cacilheiros. Não ficavam bem.
De repente, ao rolar as fotos no iphoto, deparei com este pequeno detalhe de ar tão masculino. Achei que a fotografia o merecia. Com um bocadinho de jeito... até que faz lembrar um barco a vapor... com o Ulisses lá dentro e cheio de sereias à volta :)
Conclusão : Já existiam barcos a vapor no tempo de Ulisses :)
Bj. Penelope
PS. Pensei não colocar o poema, mas depois... que sentido faria não o mostrar, pois se foi ele que deu origem a este devaneio? Com todo o respeito que o autor merece, aqui vai ...
Penélope
Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
do nosso amor.
David Mourão-Ferreira